terça-feira, 30 de março de 2010

JESUS CRISTO

Jesus Cristo Por sua morte e Ressurreição, por sua Ascensão e a missão do seu Espírito, Cristo abre novo e decisivo período da história do mundo (Lc. 17,21).
Jesus Cristo é o princípio e o movimento da evolução do mundo (Jo.1,1-4; Cor.8,6).
Ele é o eixo e o cume da maturação universal.
É a grande fonte de poder e de energia, que tudo atrái a Sí (Ef. 1,10).
É o Senhor da vida.
Ele é quem dá sentido à história.
É Aquele que congrega os homens:
O Que reagrupa os filhos dispersos do Pai, o que reconcilia e une (Col.1,20).
Ele é o Salvador:
Não só repara o mal introduzido no mundo pelo pecado, mas nos liberta de nossos medos e limites, nos transforma numa humanidade nova, regida por lei de amor e de liberdade, a grande família dos filhos de Deus (Rom. 6,23).

segunda-feira, 29 de março de 2010

Um brinquedinho.... Por Santa Terezinha.

Tempos atrás ,tinha-me oferecido ao Menino Jesus para ser um brinquedinho.
Disse-lhe que se utilizasse de mim, não como um brinquedo de valor, que as crianças se contentam de mirar, sem coragem de pegar nele, mas como bolinha sem nenhum valor, que poderia jogar ao chão, bater com o pé, furar, largar num canto, ou também apertar ao coração,quando fosse de seu agrado.
Numa palavra, queria distrair o Menino Jesus, dar-lhe alegria, queria prestar-me aos seus caprichos de criança...
Minha oração, Ele a atendera...
Jesus furou seu brinquedinho, querendo ver o que havia por dentro. Depois de tê-lo visto, contente com a descoberta, deixou tombar a bolinha e adormeceu...
Que fez em seu tranqüilo dormir e que aconteceu, depois, com a bolinha abandonada?
Jesus sonhou que ainda se entretinha com o brinquedo, ora a pegá-lo, ora a largá-lo.
E depois de fazê-lo rolar a grande distância, aconchegou-o ao coração, não mais permitindo que jamais se afastasse de sua mãozinha.

O AMOR É COMO O SOL

A imagem de Deus nasce na criança através do comportamento dos pais.
Quando uma criança vive num ambiente de Amor, ela recebe a Imagem de um Deus que ama.
Ao apresentarmos uma criança para o Batismo, nós, pais e padrinhos, assumimos a responsabilidade de promover o crescimento da Vida Cristã que se inicia.
Nós temos a importante missão de Educar a Criança na Fé.
Os pais comunicam aquilo que são e a criança vendo as atitudes deles, capta as imagens e passa a viver de acordo com este modelo.
Não educamos uma criança só pelo que se fala. A melhor pedagogia de ensino é pelo o Exemplo. Daí, a atitude de um pai, bom e amigo, de uma mãe, meiga e amorosa moldar e determinar, por assim dizer, como a criança será, não por temperamento, mas pelo que ela mais admirou no pai ou na mãe.
Uma criança aprende ou não a amar pelo que ela vê de amor ou desamor no lar em que vive. Então, se existir amor entre os pais e dos pais para os filhos, ela assimilará a imagem de um Deus que ama, mas se houver desunião, ela assimilará uma imagem de Desamor.
O amor é o principal sentimento e paralelo a ele caminham outros bons sentimentos que só podemos sentir, a partir do momento em que surgir o amor.
A criança tem necessidade de afeto, de amar e de ser amada.
Com carinho, atenção e acompanhamento pediátrico, devemos atender as necessidades da criança, alimentá-la,banhá-la, mantê-la num local seguro, higiênico, saudável, proporcionar-lhe um sono tranqüilo. Estes cuidados fazem parte da educação cristã.

Pais atentos respeitam a individualidade da criança. Algumas crianças são mais calmas, outras mais agitadas!

A presença dos pais e das mães é necessária para a saúde emocional, física e intelectual da criança.
Os pais devem estar abertos ao diálogo, ouvir, conversar, brincar, abraçar e beijar, contar histórias, rezar, ler trechos da bíblia, ensinar-lhes as datas das comemorações cristãs (Natal, Semana Santa, Páscoa, etc.), os dias da semana, os meses, o dia dos aniversários dos irmãos, parentes e amiguinhos. Estes diálogos e ensinamentos são necessários e a criança gosta muito!
Pais sejam felizes em companhia das crianças, e nos momentos difíceis, demonstrem aos seus filhos que sempre existe uma saída. Tenham fé em Deus, amem ao próximo, levem as crianças à igreja.
A criança atendida em suas necessidades, por seus pais, padrinhos, familiares, terá uma imagem verdadeira de Deus, que é Amor, que nos dá o poder de escolha; que é bom, que está presente, que dialoga, ouve e responde.
A criança que recebe uma boa formação consegue:
Forças espirituais para superar as dificuldades;
Paciência para enfrentar os reveses da vida;
Confiança de que pode contar com Deus em qualquer situação.
O amor é como o sol que faz abrir a flor!

Sem sol o botão não abre!
Sem amor a criança não será feliz!
Semeie, regue, trate com carinho e amor,
A flor que você tem em casa.

Virgínia Amadei.

domingo, 28 de março de 2010

Profissão De Fé

Creio
Creio em Deus Pai Todo Poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
Desceu à mansão dos mortos;
Ressuscitou ao terceiro dia;
Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo–poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos;
Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Remissão dos pecados, na Ressurreição da carne, na Vida Eterna.
Amém.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A FÈ

" O mundo em que vivemos muitas vezes parece estar bem longe daquilo que a Fé nos assegura; as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças, e da morte perecem contradizer a BOA NOVA, podem abalar a Fé e tornar-se para ela uma tentação.
É então que devemos voltar-nos para as testemunhas da Fé. Abraão, que creu, ”esperando contra toda esperança”. (Rm 4, 18); a Virgem Maria, que na “peregrinação da Fé” foi até a ”Noite da Fé” comungando com o sofrimento do seu Filho e com a noite do seu tumulo; e tantas outras testemunhas da Fé; “com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor rejeitando todo fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é autor e realizador da Fé, JESUS” (Hb12, 1-2). “

O ÚLTIMO MOMENTO

”Faço parte de uma das últimas gerações de filhos criados por mães que trabalhavam exclusivamente como donas de casa.
Ir à feira, cozinhar o feijão enquanto colocava as roupas de molho, arrumar as camas, varrer a casa, lavar o quintal, limpar o banheiro, passar a roupa... Toda essa rotina cansativa e pouco valorizada tinha um momento de glória: a hora do almoço! As mulheres preparavam o almoço todo dia para família, nem sempre muito atenta à divisão de tarefas e numa época em que a cozinha tinha muito pouco do glamour que tem hoje.
– Quando mesmo maridos e filhos desatentos eram obrigados a reconhecer que por trás daquele bife a milanesa, aparentemente banal, ou do singelo bolinho de arroz ou de batatas recheado com carne moída, havia técnica e talento, além de um inimitável toque pessoal. Haja talento para substituir à altura um bolinho de batatas recheado, para os que tiveram a sorte de ter mães que cozinhavam bem e sempre!
O aconchego materno me transportou para uma série infinita de almoços em família.
A mesa de todo dia abastece boa parte das lembranças de infância. Uma galinha caipira, bem temperada e refogada de uma determinada maneira;
O som do rádio sempre sintonizado; as conversas desencontradas; minha mãe controlando a quantidade de comida ingerida por cada um dos filhos, como se uma garfada a menos fosse o primeiro passo para a desnutrição.

A surpresa, não tão surpreendente assim, é que nossas mães são um pedaço tão imenso do que a gente reconhece como a nossa identidade que, todos os dias,
nos gestos e momentos mais banais, surgem memórias ligadas a elas que aliviam um pouco a brutal saudade física que a morte delas nos causa.
(E, já bem velhinhos e esquecidos de quase tudo, se esse for script da cena final,
não tenho dúvida de que o conforto e o aconchego de nossas mães que vamos desejar até O último momento.)"

quarta-feira, 24 de março de 2010

Santa Teresa e Santa Terezinha

Santa Teresa e Santa Terezinha
"Santa Teresa de Jesus, Freira Carmelita”,
Do século XVL
Nascida – (28 de marco de 1515), em
Ávila Espanha e
Falecida - ( 4 de outubro de 1582), em
Alba de Tormes.

Viveu 67 anos, dos quais vinte de intensa atividade como
Caminheira de Deus pelas terras da Espanha, onde fundou vários conventos. Escritora, contemplativa e
“Doutora da Igreja.”

(Santa Terezinha)
"Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face”,
Carmelita de Lisieux -
“França."
A mais jovem doutora da Igreja,
Viveu apenas 24 anos!
Nascida - (2 - 1 - 1873),
Falecida - (30 - 9 – 1897).

sexta-feira, 19 de março de 2010

Santa Teresa de Jesus

A Paciência por:
Santa Teresa de Jesus nasceu em 28 de março de 1515, em Ávila, na Espanha e morreu em 4 de outubro de 1582, em Alba de Tormes. O Papa Paulo IV, no dia 27 de setembro de 1970, a proclamou solenemente Doutora da Igreja.

Paciência prova-se nas ocasiões.
Se Deus dá provações primeiro da paciência;
Não pedir trabalhos se não tem paciência para suportá-los;
A pessoa solitária não sabe se tem paciência;
A paciência tudo alcança.

Nada te perturbe,
nada te assuste,
pois tudo passa,
só Deus não muda.
Com a paciência
tudo se alcança.
Quem a Deus tem,
nada lhe falta,
só Deus basta.
Santa Teresa de Jesus.

A San Andrés

A San André
Por Santa Teresa de Jesus.
Si el padecer con amor
Puede dar tan gran deleite,
Qué gozo nos dará el verte!

Qué será cuando veamos
A la eterna Majestad?
Pues de ver Andrés la cruz
Se pudo tanto alegrar.
Oh, que no puede faltar
En el padecer deleite!
Qué gozo nos dará el verte!

Traduzida
A Santo André
Por Santa Teresa de Jesus
Se quem ama sofre alegre,
E acha tal gozo na dor,
Que será ver-te, Senhor?

Que será quando nós virmos
A suprema Majestade,
Se André a Cruz avistando
Sente tal felicidade?
Oh! Que não pode em verdade
Faltar deleite na dor!
Que será ver-te, Senhor?

quinta-feira, 18 de março de 2010

ORAÇÃO DE SÃO JOSÉ

19 de março: Dia Dedicado a São José.

"Ó São José, guarda amorosíssimo de Jesus e Maria, concedei-nos o socorro do vosso patrocínio em todas as necessidades espirituais e temporais, a fim de que possamos, com a Bem-Aventurada Virgem Maria e convosco, louvar e bendizer eternamente a Jesus Cristo, nosso Divino Redentor."


Amém.

sábado, 13 de março de 2010

Água Corrente

Água corrente! Água de um Rio quieto
Cortando a alma ignorada do sertão!
Levas à tona, aspecto por aspecto,
Os aspectos da vida em refração.

Água que passa lavra o duro chão.
Trazes-me sempre evocação de um teto...
Água! Sangue da terra! Religião...

Há na tua bondade humana e leal,
Quando roda maior move do Engenho,
Qualquer bafejo sobrenatural.

Ouvindo, ao longe, o teu magoado som,
Água corrente! Eu me enterneço e tenho
Uma imensa vontade de ser bom!

Olegário Mariano.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

É o maior de todos os milagres de Nosso Senhor Jesus Cristo e a melhor prova de sua MISSÃO DIVINA.
Embora tivesse Ele operado muitos prodígios como afirma São Paulo (1 Cor. 15, 17 ),sem sua Ressurreição dentre os mortos nossa fé seria vã , pois constitui ela o principal sinal que o próprio Cristo prometera como prova de sua Missão Divina (Mt.12,38-41) ; (Jo.2, 19) . Tivesse Ele falhado em retornar a vida no terceiro dia, e seria considerado como impostor.
Seus inimigos, os sacerdotes e fariseus, compreenderam perfeitamente a importância deste sinal e assim tomaram precauções necessárias mandando selar sua sepultura e postar guardas (Mt. 27,62-66)
Uma vez que tais medidas excluíam a possibilidade de fraude, aumentaram, com isso, a certeza do milagre, para a posteridade.
A Ressurreição não foi apenas um retorno aparente ou mera alucinação dos apóstolos, mas verdadeira volta a vida (feita pelo próprio Jesus) de seu corpo humano. É um fato histórico atestado e testemunhado que não podiam ser enganados nem enganar.
Aqueles que a bíblia menciona como tendo visto Cristo Ressuscitado são os seguintes:
- Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé; os apóstolos; Cleofas e um outro discípulo, em Emaus, São Paulo e mais 500 discípulos.
O fato da Ressurreição de Cristo não pode ser posto em dúvida (Mt.28; Mc.16; Lc.24; Jo.20).
Os apóstolos dão testemunho dele constantemente e basearam nele toda pregação
(por explo. At.2,24-32; 2 Cor.5,15; 2Tim.2,8.)
E não só o fundamento da nossa fé, mas também o penhor e o exemplar de nossa Ressurreição.
O Domingo de Páscoa é a festa da Ressurreição.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Novo Testamento

Os livros do Novo Testamento são:
- Os quatro Evangelhos foram escritos por Mateus-Mt., Marcos- Mc., Lucas- Lc. e João- Jo. Contam a história de Cristo, mostram sua grandeza, força, exemplos, ensinamentos, milagres, sua morte de cruz, o túmulo vazio, a sua ressurreição. Faz-nos ver até onde vai seu amor por nós.
- Os Atos dos Apóstolos são os primeiros passos da Igreja aumentando, pouco a pouco, as atividades de São Pedro, a quem Jesus Cristo transmitiu a sua autoridade; a conversão e o apostolado de São Paulo.
- As Epistolas ou cartas de São Paulo, Pedro, Tiago,João,São Judas, fazem-nos conhecer a doutrina e a vida das primeiras comunidades cristãs.
- O Apocalipse fala de um futuro, mas também do presente.
Nosso Senhor Jesus Cristo é um mediador Sagrado, nos indica o Caminho a Verdade e a Vida.

terça-feira, 9 de março de 2010

A Bíblia

A bíblia contém 73 livros.
46 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos antes do nascimento de Cristo; os do Novo Testamento foram redigidos após a Ascensão de Jesus. A Igreja reconheceu como “inspirados” tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento; Deus agiu no escritor sagrado, não só na preparação, mas também na execução do livro, afim de que a Mensagem fosse autêntica. Não se trata, porém, de um ditado. O autor humano conservou a sua personalidade inteira. Seu caráter transparente através do livro, pertence a determinada época; escreve em uma língua que é a sua, por outras palavras, embora “Inspirado”, não deixou de ser o que era.
A mensagem Divina não nos aparece por inteiro em cada livro da Bíblia. Teremos que percorrer numerosas páginas para descobrir, por exemplo, a crença numa vida além da morte.
É pouco a pouco e ao percorrer dos séculos, que se precisa o pensamento religioso e que a Mensagem de Deus se torna mais completa.
No tempo de Abraão, Javé só era reconhecido por um grupo de famílias. No Sinai, tornou-se o Deus do Povo Escolhido. Com os Profetas, já se trata do Deus da humanidade inteira.
O mesmo se dá com o Messias: os Profetas nos anunciam pouco a pouco. Um nos indica que Ele será da tribo de Judá; outro, da descendência de Davi; aqui, descobrimos sua intimidade com Deus: ali, sua misericórdia, sua bondade ou justiça.
O Antigo Testamento precisa ser complementado pelo Novo Testamento. É o próprio Cristo que nos faz compreender e orar ao Pai que está nos céus. Ele é que vem dar inteiro sentido à Lei de Moises e ao ensino dos Profetas.
É necessário compreender a Bíblia como uma Mensagem de Deus, que se completa no decorrer da história.
O plano de Deus se realiza aos poucos. Deus visa a um alvo e a ele tende; como, porém, os homens são lentos, o desígnio de Deus pede muitos séculos para concluir-se.
Mas, qual é esse fim que Deus propõe? Deus chama o Homem a tomar parte da sua intimidade. Esse apelo divino já se acha inscrito nas primeiríssimas páginas da Bíblia. Infelizmente, a resposta do homem é negativa. Entretanto, Deus não renuncia ao seu desígnio. A liturgia da vigília Pascal chega a exclamar: - “Ó feliz culpa, que nos mereceu semelhante Redentor”.
Deus mostra ao homem, em seu Filho encarnado, o que quer realizar; Jesus é o modelo perfeito da intimidade entre Deus e o homem.

domingo, 7 de março de 2010

O que os livros contêm

O que os livros contêm (*)

Por mais interessante que seja a história do livro, desde os tempos rudes em que o homem primeiro lançou mão do barro, para fixar seus pensamentos, até a produção rápida e em larga escala das obras da literatura moderna, há, toda via, outro aspecto do livro que é ainda mais curioso e tem supremo valor.
De que serviriam as bibliotecas, que valeriam os tijolos cobertos de sinais, tirados das ruínas do Oriente, os rolos de papiros e pergaminhos, os códices preciosos, os manuscritos antigos e os livros modernos, si não fora o assunto de que eles tratam?
O que importa sobre tudo em um livro é o que ele contém.
O industrial que fabrica o papel, o engenheiro a cuja habilidade devemos a criação das admiráveis máquinas que compõem e imprimem com a rapidez e custo mínimo, o comerciante que faz circular os livros, são colaboradores do autor. Este concebe a obra literária e, dando expressão aos pensamentos que representam ao mesmo tempo as cogitações da mentalidade e toda a herança recebida de gerações passadas, pelo estudo, pela observação da natureza cotejada com que outros já dantes haviam observado, vai pedir à linguagem os seus tesouros afim de produzir livros.
Para haver obras de real valor, é necessário que as belezas de uma terra florida, de um céu esplendido, da mata, dos rios, dos campos, das montanhas toucadas pelas nuvens, das planícies, do mar, das praias, das cidades e das multidões, dos heróis de outrora e os de hoje,as alegrias e as dores de um povo inteiro,sejam sentidos, amados e contado por indivíduos de corações delicado e inteligência lúcida, que saibam achar em nosso meigo idioma as expressões harmoniosas e verdadeiras de suas idéias .
Eis, porém, o que ainda é mais interessante:
- A influência de outros povos, com os quais entramos em contato, ou pelo comércio ou pelas viagens, etc. Tem papel importante a representar na criação do livro.
Assim as obras mais celebres do mundo chegam a ser livros da humanidade.
Virginia Amadei.
(*) Condensado do texto do livro Leitura III de Erasmo Braga- Ed. Companhia Melhoramentos de São Paulo –edição 21 a 25.
Ressurreição (Mt.28, 1-10)
Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo ( onde Jesus foi sepultado). E eis que houve um tremor de terra: - um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra ( do túmulo) e sentou-se sobre ela. Resplandecia como um relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor. Mas o anjo disse às mulheres: - “Não temas! Sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Não está aqui: Ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá o haveis de rever, eu vô-lo disse.”
Elas se afastaram, prontamente, do túmulo, com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos. Nesse momento Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “ Salve!” Aproximaram-se elas, e prostadas diante dele, beijaram-lhe os pés, Disse-lhes Jesus: “ Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam á Galiléia: pois é lá que eles me verão.”
Aparição na Galiléia (Mt.28,16 – 20)
Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando viram, Jesus, adoram-no; entretanto, alguns hesitaram ainda. Mas, Ele aproximando-se, lhes disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois e ensinai a todas as nações; batizais-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

QUARESMA

Cristo venceu a tentação por nós. “Com efeito, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois “Ele” mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado”(Hb.4,15). A cada ano a Igreja celebra o mistério de Jesus no deserto, através dos quarenta dias da Quaresma.
No advento, na quaresma e principalmente na noite de Páscoa, a Igreja rele e revive os grandes acontecimentos da história da salvação no “hoje” da sua Liturgia.
A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas, a oração do Pai Nosso e todo ato sincero de culto ou de piedade, reaviva em nós o espírito de conversão e penitência, contribuindo, assim, para o perdão dos pecados. Os quarenta dias da Quaresma e toda Sexta-feira Santa , são momentos fortes da prática penitencial da igreja. Esse tempo é, particularmente, apropriado aos exercícios espirituais, às peregrinações, às privações voluntárias,à esmola, à partilha fraterna e às obras de caridade. O dinamismo da conversão e da penitência foi admiravelmente descrito por Jesus na Parábola do “Filho pródigo”(Lc. 15,11-24).

Jesus manda Preparar a PÁSCOA ( Lc. 22,7 – 13)

Chegou, pois, o dia dos Ázimos, em que se devia imolar a Páscoa. E “Ele” enviou Pedro e João, dizendo: “Ide e preparai a Páscoa para que a comamos”. Eles disseram-lhe: - “Onde queres que a preparemos ?” Disse-lhe Ele: “Entrando na cidade, virá ao vosso encontro um homem com um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e dizei ao dono da casa: “ O Mestre te diz: Onde está a sala em que hei de comer a Páscoa com meus discípulos? Ele vos mostrará uma sala grande, mobiliada; fazei ali os preparativos”. E, indo eles, encontraram como lhes dissera e prepararam a Páscoa.
A palavra da última Páscoa.
Quando chegou a hora, pôs-se à mesa, e os apóstolos com Ele. E disse-lhes: “ Ardentemente desejei comer esta Páscoa convosco antes de padecer, porque vos digo: não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.”
A palavra do último cálice.
Tomando o cálice, deu graças e disse: “Tomai-o e distribui-o entre vós; porque vos digo: desde agora não beberei do fruto da videira até que chegue o Reino de Deus.”
Instituição do Pão Eucarístico.
E tomando o pão, deu graças, parti-o e deu-lho, dizendo: “Este é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
Instituição do Cálice Eucarístico
Igualmente o cálice, depois de haver ceado, dizendo: “Este cálice é o novo Testamento em meu sangue, que é derramado por vós.”

quinta-feira, 4 de março de 2010

SÃO JOÃO EVANGELISTA

O Apóstolo São João, é natural de Betsaida, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão mais moço de Tiago Maior. O apóstolo já era ancião, quando editou o quarto evangelho, provavelmente pelo fim do primeiro século, Este Evangelho foi escrito em Éfeso, na Ásia, e lá viveu até o tempo do Imperador Trajano ( 98-117), foi redigido em grego; Este testemunho é de S. Irineu que tem especial autoridade, porque, quando moço, ainda ouviu o Bispo S. Policarpo de Esmirna, discípulo imediato de São João.
Chamam, às vezes, a este Evangelho, de “ Evangelho espiritual”. A importância de suas demonstrações apologéticas e de suas exposições teológicas provem do fato que o autor foi confidente do Senhor.
Orígenes, o grande pensador alexandrino do III século, concluía assim suas meditações acerca de São João: “ Ousemos proclamar que a flor de todas as Escrituras é o Evangelho dado por João; não lhe pode perceber o sentido quem não tenha repousado no coração de Jesus ou não tenha recebido, de Jesus, Maria como Mãe.

quarta-feira, 3 de março de 2010

ORAÇÃO DE JESUS

Oração de Jesus (Jo. XVII 1 - 8) Ao Filho, a glória
“Assim falou Jesus; depois, levantando os olhos ao céu, continuou: “Pai, chegou a hora: glorifica teu Filho, para que teu Filho te glorifique e que, pelo poder que lhe deste sobre todo homem, Ele dê vida eterna a todos os que lhe deste! A vida eterna consiste em que te conheçam a ti, verdadeiro e único Deus, e a Jesus Cristo. Teu Enviado. Eu te glorifico na terra, levando até o fim o que me tinhas encarregado de fazer. Agora, ó Pai, glorifica-me com a glória que eu tinha junto a ti, antes que o mundo existisse. Manifestei teu nome aos homens, que tiraste do mundo, para dá-los a mim. Eram teus e me quiseste dá-los e eles guardaram tua palavra. Agora, compreenderam que, tudo quanto me deste, vem de ti, porque as palavras que me deste, eu as entreguei a eles, e eles as receberam, e compreenderam ser verdade que eu sai de ti, e acreditaram que tu me enviaste.”

Aos discípulos: A unidade na alegria, na verdade e na caridade.
(Jo. XVII, 9-19)
“Rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus: e tudo o que é meu é teu: e tudo o que é teu, é meu, e neles fui glorificado.” Eu não sou mais do mundo. Eu volto a ti, ó Pai santo; guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome. Velei pelos que me deste, e nenhum se perdeu, senão o filho de perdição, para que se cumprisse o que estava escrito. Agora, porém, volto a ti, e digo isto, estando ainda no mundo, para que participem plenamente, da minha alegria. Eu lhes comuniquei tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo. Não te peço que os tires do mundo, como eu não sou do mundo. Santificai-os na verdade; tua palavra é verdade. Como me enviaste ao mundo, assim, eu os envio ao mundo. E, por eles, santifico a mim mesmo, a fim de que sejam santificados na verdade.”

À Igreja: A unidade na fé e no amor
(Jo. XVII, 20-24)
“ Não vos peço somente por eles, mas por todos aqueles que, pela sua palavra, acreditarão em mim. Que todos sejam um em nós, e assim, o mundo acredite que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que eles se concentrem num só, e o mundo conheça que tu me enviaste e que os amas como me amas. “Pai, aqueles que me deste, quero que, onde eu estiver, aí estejam também, para que contemplem minha glória, aquela glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo.”

A PAIXÃO (Jo. XIX,25-30)

A mãe de Jesus e Jo. Discípulo muito amado
Perto da cruz de Jesus estavam: sua mãe; a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas; e Maria Madalena. Vendo sua mãe, e perto dela, o discípulo a quem muito amava, disse Jesus a sua mãe: “ Mulher, eis aí teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “ Eis aí tua mãe!” E, desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa.

ÚLTIMAS PALAVRAS E MORTE DE JESUS.
Depois, sabendo que estava tudo acabado, Jesus, dando cumprimento à Escritura, disse: “Tenho sede.” Havia, por ali, um vaso cheio de vinagre. Fixando uma esponja embebida em vinagre a um ramo de hissôpo, aproximaram-na de sua boca. Após haver tomado o vinagre, Jesus exclamou: “Tudo está consumado!” E inclinando a cabeça, entregou o espírito.

segunda-feira, 1 de março de 2010

QUE BOM IRMÃO!

Dois irmãos brincavam no jardim, correndo por entre os canteiros.
Sentiam-se alegres e suas risadas mostravam a alegria que sentiam com o divertimento.
De uma feita, a menina, ao correr, quis esconder-se do irmão, mas ao passar por trás de uma fileira de vasos, escorregou e caiu em cima de um deles,reduzindo-o em cacos.
Entrando nesse momento pelo portão do jardim, o pai das crianças exclamou ao ver o vaso em mil pedaços:
- Ah! Como vocês foram partir este lindo vaso de que eu tanto gostava? Quem o quebrou?
- Fui eu, papai confessou a irmã. Fui eu que o quebrei. O senhor me perdoa, não é papai?
- Papai, não foi ela! Contraveio o irmão. Ela quer encobrir uma falta cometida por mim.
- Não papai, fui eu mesma, tornou a dizer a irmã.
Vendo a amizade que ligava os irmãos, o pai abraçou os dois filhos dizendo-lhes:
- Meus filhos, não importa quem tenha partido o vaso. É verdade que fiquei sem ele,mas me sinto muito feliz ao ver como vocês se estimam e a amizade de ambos vale para mim mais do que muitos vasos, mesmo que fossem de ouro.
E tornou a abraçá-los, satisfeito.
A RUA
Boa Criança:
Observava-te da janela, esta tarde, quando voltavas da casa do mestre: deste e um encontrão numa senhora.
Toma cuidado quando andares pela rua.
Ali também há deveres. Se medes os teus passos e os teus gestos numa casa particular, por que não hás de fazer o mesmo na rua, que é casa de todos?
Repara. Todas as vezes que encontras um velho trôpego, um pobre, uma mulher com uma criança nos braços, uma pessoa com muletas, um homem com um fardo, uma família de luto. Cede-lhe o passo com respeitemos a velhice,a miséria, ao amor de uma mãe, a enfermidade, a fadiga e a morte.
Todas as vezes que vires uma pessoa de quem despercebidamente se aproxima um carro, desvia-a se for uma criança e avisa se for um homem; se encontrares uma criança sozinha que chora, pergunta sempre o que ela tem e apanha a bengala do ancião que a deixa cair.
Se dois meninos brigarem, separa-os; se forem dois homens, afasta-te e não assista ao espetáculo da violência brutal que ofende e endureça o coração.
E quando passar um homem preso no meio de dois guardas, não ajunte a tua curiosidade cruel à da multidão; ele pode ser inocente.
Cessa de falar com teu amigo e de sorrir quando encontrares uma maca de hospital, que conduz um acidentado, um moribundo ou um carro mortuário, porque um igual amanhã pode sair de tua casa.
Olha com reverência os cegos, mudos, surdos, raquíticos, órfão e crianças abandonadas; e Lembra-te que são desventuras e necessitados da caridade humana que passam.
Apaga sempre os cigarros acesos que encontrares debaixo dos teus passos e que podem custar a vida de outros.
Responde sempre com amabilidade ao transeunte que te pedir uma informação.
Não olhes para pessoa alguma rindo com deboche, nem corras sem necessidade, nem grites. Respeite a Rua.
A educação de um povo julga-se, antes de tudo, pelo comportamento desse povo na rua.
Onde vires vilania nas praças, encontraras a vilania dentro das casas.
Estuda as ruas, estuda cidade onde vives: se amanhã fores forçado a deixá-la, hás de alegrar-te tendo-a bem presente na memória e podendo percorrê-la toda com o pensamento.
A tua cidade, tua pequena pátria, aquela que foi por tantos anos o teu mundo, onde deste os primeiros passos ao lado de tua mãe; onde experimentaste as primeiras impressões; onde primeiro choraste; onde abriste o espírito às primeiras idéias; enfim tiveste os primeiros amigos, esta foi mãe para ti; instruiu-te.
Estuda-a nas ruas e na gente, ama-a bem; e quando ouvires injuriá-la, DEFENDE-A.