domingo, 7 de março de 2010

O que os livros contêm

O que os livros contêm (*)

Por mais interessante que seja a história do livro, desde os tempos rudes em que o homem primeiro lançou mão do barro, para fixar seus pensamentos, até a produção rápida e em larga escala das obras da literatura moderna, há, toda via, outro aspecto do livro que é ainda mais curioso e tem supremo valor.
De que serviriam as bibliotecas, que valeriam os tijolos cobertos de sinais, tirados das ruínas do Oriente, os rolos de papiros e pergaminhos, os códices preciosos, os manuscritos antigos e os livros modernos, si não fora o assunto de que eles tratam?
O que importa sobre tudo em um livro é o que ele contém.
O industrial que fabrica o papel, o engenheiro a cuja habilidade devemos a criação das admiráveis máquinas que compõem e imprimem com a rapidez e custo mínimo, o comerciante que faz circular os livros, são colaboradores do autor. Este concebe a obra literária e, dando expressão aos pensamentos que representam ao mesmo tempo as cogitações da mentalidade e toda a herança recebida de gerações passadas, pelo estudo, pela observação da natureza cotejada com que outros já dantes haviam observado, vai pedir à linguagem os seus tesouros afim de produzir livros.
Para haver obras de real valor, é necessário que as belezas de uma terra florida, de um céu esplendido, da mata, dos rios, dos campos, das montanhas toucadas pelas nuvens, das planícies, do mar, das praias, das cidades e das multidões, dos heróis de outrora e os de hoje,as alegrias e as dores de um povo inteiro,sejam sentidos, amados e contado por indivíduos de corações delicado e inteligência lúcida, que saibam achar em nosso meigo idioma as expressões harmoniosas e verdadeiras de suas idéias .
Eis, porém, o que ainda é mais interessante:
- A influência de outros povos, com os quais entramos em contato, ou pelo comércio ou pelas viagens, etc. Tem papel importante a representar na criação do livro.
Assim as obras mais celebres do mundo chegam a ser livros da humanidade.
Virginia Amadei.
(*) Condensado do texto do livro Leitura III de Erasmo Braga- Ed. Companhia Melhoramentos de São Paulo –edição 21 a 25.
Ressurreição (Mt.28, 1-10)
Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo ( onde Jesus foi sepultado). E eis que houve um tremor de terra: - um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra ( do túmulo) e sentou-se sobre ela. Resplandecia como um relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor. Mas o anjo disse às mulheres: - “Não temas! Sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Não está aqui: Ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá o haveis de rever, eu vô-lo disse.”
Elas se afastaram, prontamente, do túmulo, com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos. Nesse momento Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “ Salve!” Aproximaram-se elas, e prostadas diante dele, beijaram-lhe os pés, Disse-lhes Jesus: “ Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam á Galiléia: pois é lá que eles me verão.”
Aparição na Galiléia (Mt.28,16 – 20)
Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando viram, Jesus, adoram-no; entretanto, alguns hesitaram ainda. Mas, Ele aproximando-se, lhes disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois e ensinai a todas as nações; batizais-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

QUARESMA

Cristo venceu a tentação por nós. “Com efeito, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois “Ele” mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado”(Hb.4,15). A cada ano a Igreja celebra o mistério de Jesus no deserto, através dos quarenta dias da Quaresma.
No advento, na quaresma e principalmente na noite de Páscoa, a Igreja rele e revive os grandes acontecimentos da história da salvação no “hoje” da sua Liturgia.
A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas, a oração do Pai Nosso e todo ato sincero de culto ou de piedade, reaviva em nós o espírito de conversão e penitência, contribuindo, assim, para o perdão dos pecados. Os quarenta dias da Quaresma e toda Sexta-feira Santa , são momentos fortes da prática penitencial da igreja. Esse tempo é, particularmente, apropriado aos exercícios espirituais, às peregrinações, às privações voluntárias,à esmola, à partilha fraterna e às obras de caridade. O dinamismo da conversão e da penitência foi admiravelmente descrito por Jesus na Parábola do “Filho pródigo”(Lc. 15,11-24).

Jesus manda Preparar a PÁSCOA ( Lc. 22,7 – 13)

Chegou, pois, o dia dos Ázimos, em que se devia imolar a Páscoa. E “Ele” enviou Pedro e João, dizendo: “Ide e preparai a Páscoa para que a comamos”. Eles disseram-lhe: - “Onde queres que a preparemos ?” Disse-lhe Ele: “Entrando na cidade, virá ao vosso encontro um homem com um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e dizei ao dono da casa: “ O Mestre te diz: Onde está a sala em que hei de comer a Páscoa com meus discípulos? Ele vos mostrará uma sala grande, mobiliada; fazei ali os preparativos”. E, indo eles, encontraram como lhes dissera e prepararam a Páscoa.
A palavra da última Páscoa.
Quando chegou a hora, pôs-se à mesa, e os apóstolos com Ele. E disse-lhes: “ Ardentemente desejei comer esta Páscoa convosco antes de padecer, porque vos digo: não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.”
A palavra do último cálice.
Tomando o cálice, deu graças e disse: “Tomai-o e distribui-o entre vós; porque vos digo: desde agora não beberei do fruto da videira até que chegue o Reino de Deus.”
Instituição do Pão Eucarístico.
E tomando o pão, deu graças, parti-o e deu-lho, dizendo: “Este é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
Instituição do Cálice Eucarístico
Igualmente o cálice, depois de haver ceado, dizendo: “Este cálice é o novo Testamento em meu sangue, que é derramado por vós.”