As regras das duas casas eram praticamente as mesmas e eram proibidos de entrarem, um na casa do outro.
Os irmãos, gemeos, São Bento e Santa Escolástica,apenas se encontravam uma vez por ano para discutir as matérias espirituais de grande importância para ambos, e ela teria ajudado a ele a escrever as "Regras de São Benedito", que são seguidas até hoje pelos beneditinos.
Gregório conta que no último encontro dos doisirmãos, eles passaram o dia em conforto mútuo e Benedito sabia que seria a última vez que estariam juntos na terra. Scholástica, também havia pressentido que seria seu último dia com ele, pediu que ele passasse a tarde e parte da noite com ela. Benedito rispidamente recusou por não querer quebrar a sua própria regra que proibia, sem um motivo de força maior, passar uma noite fora do monastério. Santa Scholástica chorou copiosamente e colocando sua cabeça sobre uma mesa pediu a Deus que a ajudasse e repentinamente uma forte tempestade desabou sobre o local impedindo Benedito e seus companheiros de retornarem ao mosteiro.
Disse Benedito:
"Deus todo poderoso perdoai minha irmã pelo que ela fez ".
Scholástica retrucou:
"Eu pedi um favor a você e você recusou e eu pedi a Deus e ele não recusou. Ele me concedeu o que pedi!"
Logo após seu retorno a Monte Cassino, Benedito teve uma visão da alma de Scholástica saindo de seu corpo na forma de uma pomba. Ela veio a falecer três dias depois em 543. Ele colocou seu corpo em uma tumba que ele havia preparado para si próprio e deu ordem para que ele também fosse ali enterrado.
As relíquias dela foram trasladadas pelo monge Adrevaldo para um Santuário na Igreja de São Pedro em Le Mans, França. Isto teria sido feito quando as relíquias de São Benedito foram trasladadas para Fleury. Em 1562 o santuário foi preservado da destruição pelos Huguenotes.
Alguns dizem que nós devemos somente pedir a Deus coisas importantes, mas o amor de Deus é tão grande que Ele nos dá todas as boas coisas que desejamos. Ele ouve nossas preces, nossos louvores e nossos agradecimentos. Nada é tão grande ou trivial para Deus. Santa Scholástica é obviamente uma daquelas que aprendeu a lição do amor de Deus ao pedir a ele uma tempestade no momento certo.
Na arte litúrgica da Igreja Santa Scholástica é mostrada como uma freira segurando um crucifixo; ou 2) mostrada com Santa Justina de Pádua; ou 3) recebendo o véu de São Benedito; ou 4) com sua alma deixando o corpo como uma pomba; ou 5) com uma pomba a seus pés ou; 6) ajoelhada junto a cela de São Benedito.
Ela é invocada contra tempestades e é a padroeira de Monte Cassino.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
VIVER E LUTAR
VIVER E LUTAR
Desde muito pequenina tenho lutado bastante: para respirar, mamar, engolir, dormir, acordar, comer, falar, andar, correr, pular, amar.
Com seis anos fui à escola e continuei a luta para me sociabilizar, aprender a ler, escrever, contar, raciocinar, aumentar o meu vocabulário. Ir e voltar da escola sem a companhia da minha mãe, que nos primeiros dias de aula me ensinou o caminho, o cuidado para atravessar a rua, não dar trela a desconhecidos, estar sempre atenta ao que se passava ao meu redor, andar bem rápido para não chegar atrasada.
Já maiorzinha as responsabilidades foram aumentando e comecei aos poucos a colaborar nas tarefas domésticas: tirar o pó dos móveis (com lustra móveis que ganhávamos do tio Abílio), arrumar a minha cama, tirar água do poço (com um baldinho colocado especialmente para mím), tomar conta da minha irmã Maria Helena, fazer pequenas compras na venda do senhor Pedro, na feira, no açougue, na farmácia do senhor Brandão, no armarinho do Sado, na papelaria, etc..
Nessa época aprendi a enfiar a linha na agulha de costura. Que alegria! Dei os primeiros pontos, ganhei uma cestinha de costura, com linhas de diversas cores, tesourinha, dedal e, o mais importante:
Uma toalhinha para bordar.
É aí que eu quero chegar!
Não foi fácil lidar com a colher, com o lápis, com a caneta de pena mosquitinho, com o tinteiro levado cuidadosamente à escola, com as agulhas de costura, crochê e tricô, com os caminhos, com as línguas, principalmente a italiana, com a qual me comunicava com minha nona, com os livros, com os pincéis, com a música, com a direção do carro, com as máquinas, com os partos, com as doenças, com as pessoas e, hoje, com o bendito computador.
Quantas lutas enfrentei! Trabalhei duro para atingir meus objetivos,
Venci, ou melhor, estou vencendo!
Com o auxílio de Deus. Com esforço, paciência, perseverança, renúncia e sacrifício. Com a ajuda dos meus pais, avós, esposo, familiares, professores e, mais tarde:
Com a ajuda, também dos filhos e netos.
Maria Virgínia
Desde muito pequenina tenho lutado bastante: para respirar, mamar, engolir, dormir, acordar, comer, falar, andar, correr, pular, amar.
Com seis anos fui à escola e continuei a luta para me sociabilizar, aprender a ler, escrever, contar, raciocinar, aumentar o meu vocabulário. Ir e voltar da escola sem a companhia da minha mãe, que nos primeiros dias de aula me ensinou o caminho, o cuidado para atravessar a rua, não dar trela a desconhecidos, estar sempre atenta ao que se passava ao meu redor, andar bem rápido para não chegar atrasada.
Já maiorzinha as responsabilidades foram aumentando e comecei aos poucos a colaborar nas tarefas domésticas: tirar o pó dos móveis (com lustra móveis que ganhávamos do tio Abílio), arrumar a minha cama, tirar água do poço (com um baldinho colocado especialmente para mím), tomar conta da minha irmã Maria Helena, fazer pequenas compras na venda do senhor Pedro, na feira, no açougue, na farmácia do senhor Brandão, no armarinho do Sado, na papelaria, etc..
Nessa época aprendi a enfiar a linha na agulha de costura. Que alegria! Dei os primeiros pontos, ganhei uma cestinha de costura, com linhas de diversas cores, tesourinha, dedal e, o mais importante:
Uma toalhinha para bordar.
É aí que eu quero chegar!
Não foi fácil lidar com a colher, com o lápis, com a caneta de pena mosquitinho, com o tinteiro levado cuidadosamente à escola, com as agulhas de costura, crochê e tricô, com os caminhos, com as línguas, principalmente a italiana, com a qual me comunicava com minha nona, com os livros, com os pincéis, com a música, com a direção do carro, com as máquinas, com os partos, com as doenças, com as pessoas e, hoje, com o bendito computador.
Quantas lutas enfrentei! Trabalhei duro para atingir meus objetivos,
Venci, ou melhor, estou vencendo!
Com o auxílio de Deus. Com esforço, paciência, perseverança, renúncia e sacrifício. Com a ajuda dos meus pais, avós, esposo, familiares, professores e, mais tarde:
Com a ajuda, também dos filhos e netos.
Maria Virgínia
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