A nossa solidariedade a todo povo sofrido do Haiti.
A nossa solidariedade, também , a todos que estão sofrendo as conseqüências das tempestades e das enchentes que assolam nossas cidades.
Os nossos sentimentos de gratidão a todos servidores e voluntários que socorrem heroicamente, os necessitados destes lastimáveis acontecimentos.
Os nossos sentimentos de gratidão, também, a todos que, exemplarmente, se dedicam e desempenham o seu trabalho nos meios de comunicação, principalmente aqueles que correm risco de vida, para bem nos informar.
Finalmente, às famílias enlutadas as nossas condolências, estima e as nossas sinceras orações de súplicas a Deus, para que recebam o consolo e o necessário conforto para suas dores.
Virginia Amadei.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O Peregrino
O Peregrino
Raymundo Corrêa (1860 – 1911 )
Em busca de uma pessoa querida vai o cantor perguntando aos pastores,aos regatos,às flores,onde ela está.Ninguém lhe da notícias, mas a pedra de uma sepultura longínqua, si soubesse falar, contava que a pessoa querida morrera.
Zagaes(*) do monte, que um lindo
Rebanho estais a guardar;
- Essa em poz da qual vou indo,
Vós não a vistes passar?
Fonte entre seixos filtrada,
- Não veio ela aqui beber?
Florinhas que orlais a estrada,
- Não vos veio ela colher?
E vós, peregrino bando
De andorinhas a (*) emigrar;
- Essa, em cujo encalço eu ando,
Vós não a vistes passar?
Sem responderem, lá se iam
As andorinhas pelo ar;
E as florinhas não sabiam
Resposta nenhuma dar.
E a água corrente da fonte
Corria sem responder;
E os pobres zagaes do monte
Nada sabiam dizer.
Mas, no fim da estrada, havia
Uma pedra (*)tumular;
Esta, aí! Sim, responderia,
Caso pudesse falar.
Raymundo Corrêa (1860 – 1911 )
É um dos nossos poetas perfeito, e que mais soube aproveitar a melodia de nossa língua.
(*) zagaes, pastores de ovelhas.
(*) emigrar, ir para fora de sua Pátria.
(*) tumular, de túmulo.
Raymundo Corrêa (1860 – 1911 )
Em busca de uma pessoa querida vai o cantor perguntando aos pastores,aos regatos,às flores,onde ela está.Ninguém lhe da notícias, mas a pedra de uma sepultura longínqua, si soubesse falar, contava que a pessoa querida morrera.
Zagaes(*) do monte, que um lindo
Rebanho estais a guardar;
- Essa em poz da qual vou indo,
Vós não a vistes passar?
Fonte entre seixos filtrada,
- Não veio ela aqui beber?
Florinhas que orlais a estrada,
- Não vos veio ela colher?
E vós, peregrino bando
De andorinhas a (*) emigrar;
- Essa, em cujo encalço eu ando,
Vós não a vistes passar?
Sem responderem, lá se iam
As andorinhas pelo ar;
E as florinhas não sabiam
Resposta nenhuma dar.
E a água corrente da fonte
Corria sem responder;
E os pobres zagaes do monte
Nada sabiam dizer.
Mas, no fim da estrada, havia
Uma pedra (*)tumular;
Esta, aí! Sim, responderia,
Caso pudesse falar.
Raymundo Corrêa (1860 – 1911 )
É um dos nossos poetas perfeito, e que mais soube aproveitar a melodia de nossa língua.
(*) zagaes, pastores de ovelhas.
(*) emigrar, ir para fora de sua Pátria.
(*) tumular, de túmulo.
(titio)
De Vicente (titio)
Para Camila.
Do botão brotou a Rosa
Que desabrochou ao raiar do dia
Ao som de pinças e bisturis.
O primeiro raio tocou-lhe a face
A luz se dava a quem antes não via.
Ficou no sonho a escuridão do ventre e como uma lança lhe transpassasse o peito a flecha d'ar marcou seus brônquios no primeiro respirar profundo.
Curvou-se a face enrrugaram-se
OS nervos e chorou!
Um choro forte!
Que exprime a Vida.
Que veio da Rosa,
Que veio do botão,
Que veio da semente.
Que veio da roseira.
Que veio da terra,
Que veio de Deus.
Parabéns ao Roso Pai, a Rosa Mãe e louvor a Deus por mais esta
Rosinha em nossa Roseira.
Vicente
17 de Setembro de 1981
Para Camila.
Do botão brotou a Rosa
Que desabrochou ao raiar do dia
Ao som de pinças e bisturis.
O primeiro raio tocou-lhe a face
A luz se dava a quem antes não via.
Ficou no sonho a escuridão do ventre e como uma lança lhe transpassasse o peito a flecha d'ar marcou seus brônquios no primeiro respirar profundo.
Curvou-se a face enrrugaram-se
OS nervos e chorou!
Um choro forte!
Que exprime a Vida.
Que veio da Rosa,
Que veio do botão,
Que veio da semente.
Que veio da roseira.
Que veio da terra,
Que veio de Deus.
Parabéns ao Roso Pai, a Rosa Mãe e louvor a Deus por mais esta
Rosinha em nossa Roseira.
Vicente
17 de Setembro de 1981
Lindo Pensamento
Lindo pensamento!
Acabas de nascer para mais uma criança, que como regra da natureza dependerá de tí.
Sentirá tuas alegrias, tuas asperezas, teus sonhos e tuas desilusões.
Andará pelos teus caminhos, tropeçando em teus obstáculos, caindo em teus abismos e aspirando o perfume de tuas flores.
A cada dia, a cada ano, este ser ficará mais apegado a ti. E quando dele fores te despedir, veras o horror que ele tem de perder-te.
Mas és assim mesmo, duras pouco como uma pluma flutuante.
O que lastimo é seres tão veloz em teus passos.
O que me entristece é saber que mal nasces, já queres morrer.
Eis o que penso de tí.
Rosângela,
3 de março de 1976
Acabas de nascer para mais uma criança, que como regra da natureza dependerá de tí.
Sentirá tuas alegrias, tuas asperezas, teus sonhos e tuas desilusões.
Andará pelos teus caminhos, tropeçando em teus obstáculos, caindo em teus abismos e aspirando o perfume de tuas flores.
A cada dia, a cada ano, este ser ficará mais apegado a ti. E quando dele fores te despedir, veras o horror que ele tem de perder-te.
Mas és assim mesmo, duras pouco como uma pluma flutuante.
O que lastimo é seres tão veloz em teus passos.
O que me entristece é saber que mal nasces, já queres morrer.
Eis o que penso de tí.
Rosângela,
3 de março de 1976
Em homenagem
Em homenagem ao meu Pai, que amava declamar está Poesia.
Estou usando ortografia atual.
Mal Secreto
Raimundo Correia
(1859 – 1911)
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma e destrói cada ilusão que nasce;
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse.
Se se pudesse espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outra venturosa!
Estou usando ortografia atual.
Mal Secreto
Raimundo Correia
(1859 – 1911)
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma e destrói cada ilusão que nasce;
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse.
Se se pudesse espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outra venturosa!
UMA BOA NOTÍCIA VAI BEM
Uma boa notícia vai bem
Antes de tomarmos conhecimento, dos acontecimentos diários, através dos nossos excelentes meios de comunicação,vamos ler primeiro a “Boa Notícia”, a “Boa Nova” do “Evangelho de Cristo", pois somos todos convidados a transmiti-la, fielmente, de geração em geração.
Virgínia Amadei.
Antes de tomarmos conhecimento, dos acontecimentos diários, através dos nossos excelentes meios de comunicação,vamos ler primeiro a “Boa Notícia”, a “Boa Nova” do “Evangelho de Cristo", pois somos todos convidados a transmiti-la, fielmente, de geração em geração.
Virgínia Amadei.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A Oração é um Santo Remédio
A oração é um santo remédio!
Ler ou escutar a “Palavra de Deus”, ir à igreja, participar das missas, orar com fé, praticar a caridade, ajuda a pessoa suportar os reveses da vida.
Em um problema de saúde a solução, também, está no acompanhamento médico.
Um bom clinico pode indicar com precisão o tratamento certo.
É necessária muita disposição para cuidar da própria saúde:
- Uma alimentação adequada, uma pausa durante o dia para um pequeno descanso e dormir bem a noite. Um sono tranqüilo acalma e auxilia a recuperação.
Uma vida regrada: - Caminhar ao ar livre, passear no shopping, apreciar as vitrines, dar uma volta de carro, fazer uma visita, ir ao cinema, procurar se distrair, ler um bom livro, arrumar uma gaveta, fazer alguma coisa diferente, sair da rotina, se possível, viajar.
A colaboração, o apoio da família e conversar com entes queridos, alimentam a alma, reforça e a ajuda pessoa até as coisas melhorarem!
Dar continuidade ao tratamento, ser confiante, perseverante na oração e crer que com Deus Pai, com Nosso Senhor Jesus Cristo, com o Espírito Santo, que ilumina, dá força e encoraja, com Maria Santíssima que atende a todos que recorrem a “Ela”, não há o que temer.
Lembremo-nos, sempre, o que disse (Santa Teresa.)
- " Na vida tudo passa e com a paciência tudo se alcança".
Virgínia Amadei.
Ler ou escutar a “Palavra de Deus”, ir à igreja, participar das missas, orar com fé, praticar a caridade, ajuda a pessoa suportar os reveses da vida.
Em um problema de saúde a solução, também, está no acompanhamento médico.
Um bom clinico pode indicar com precisão o tratamento certo.
É necessária muita disposição para cuidar da própria saúde:
- Uma alimentação adequada, uma pausa durante o dia para um pequeno descanso e dormir bem a noite. Um sono tranqüilo acalma e auxilia a recuperação.
Uma vida regrada: - Caminhar ao ar livre, passear no shopping, apreciar as vitrines, dar uma volta de carro, fazer uma visita, ir ao cinema, procurar se distrair, ler um bom livro, arrumar uma gaveta, fazer alguma coisa diferente, sair da rotina, se possível, viajar.
A colaboração, o apoio da família e conversar com entes queridos, alimentam a alma, reforça e a ajuda pessoa até as coisas melhorarem!
Dar continuidade ao tratamento, ser confiante, perseverante na oração e crer que com Deus Pai, com Nosso Senhor Jesus Cristo, com o Espírito Santo, que ilumina, dá força e encoraja, com Maria Santíssima que atende a todos que recorrem a “Ela”, não há o que temer.
Lembremo-nos, sempre, o que disse (Santa Teresa.)
- " Na vida tudo passa e com a paciência tudo se alcança".
Virgínia Amadei.
O Agape Cristão
Perdoe-me se infelizmente escapar da minha revisão alguns erros de digitação.
Virginia Amadei.
Nós vimos anteriormente um texto sobre:
- A Literatura (Nacional) continuemos com o mesmo tema, agora um trecho da- Literatura de Roma. O Ágape Cristão de Tertuliano, importante e original escritor latino, nasceu por volta de 155 em Cartago. Formou-se como jurista e exerceu advogacia em Roma.
O Ágape Cristão
A fundação de nossa ceia é já indicada pelo nome: - De fato, é chamada, com um têrmo que entre os gregos, significa
“amor” (ágape)...
Não nos sentamos antes de havermos preliberado uma prece a Deus; comemos o quanto come quem está com fome, bebemos o quanto é útil a pessoas sóbrias.
Assim nos saciamos como pessoas que se lembram de que devem adorar a Deus também a noite; e falamos como pessoas que sabem que Deus as escuta.
Depois de lavadas as mãos e acesas as luzes cada um é convidado a cantar à porfia, em louvor de Deus, aquilo que pode, ou um hino das sagradas escrituras ou qualquer coisa composta pela própria pessoa: e então se vê de que modo bebeu.
Uma outra prece encerra o banquete.
Depois nos separamos, não para ajudar bando de salteadores ou grupos de vagabundos nem para nos abandonarmos à lascívia,mas para prosseguirmos com a mesma modéstia e pudor, como pessoas que não se alimentaram tanto de comidas quanto de senso moral.
(“Apologeticum”,39)
Virginia Amadei.
Nós vimos anteriormente um texto sobre:
- A Literatura (Nacional) continuemos com o mesmo tema, agora um trecho da- Literatura de Roma. O Ágape Cristão de Tertuliano, importante e original escritor latino, nasceu por volta de 155 em Cartago. Formou-se como jurista e exerceu advogacia em Roma.
O Ágape Cristão
A fundação de nossa ceia é já indicada pelo nome: - De fato, é chamada, com um têrmo que entre os gregos, significa
“amor” (ágape)...
Não nos sentamos antes de havermos preliberado uma prece a Deus; comemos o quanto come quem está com fome, bebemos o quanto é útil a pessoas sóbrias.
Assim nos saciamos como pessoas que se lembram de que devem adorar a Deus também a noite; e falamos como pessoas que sabem que Deus as escuta.
Depois de lavadas as mãos e acesas as luzes cada um é convidado a cantar à porfia, em louvor de Deus, aquilo que pode, ou um hino das sagradas escrituras ou qualquer coisa composta pela própria pessoa: e então se vê de que modo bebeu.
Uma outra prece encerra o banquete.
Depois nos separamos, não para ajudar bando de salteadores ou grupos de vagabundos nem para nos abandonarmos à lascívia,mas para prosseguirmos com a mesma modéstia e pudor, como pessoas que não se alimentaram tanto de comidas quanto de senso moral.
(“Apologeticum”,39)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A bíblia
O O primeiro livro impresso por Gutenberg foi
a Bíblia,
processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.
a Bíblia,
processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.
A Literatura
A Literatura de um povo é o desenvolvimento do que ele tem de mais sublime nas idéias, de mais filosófico no pensamento, de mais heróico na moral, e de mais belo na natureza:
É o quadro animado de suas virtudes e de suas paixões, o despertador de sua glória, e o reflexo progressivo de sua inteligência; e quando esse povo, ou essa geração desaparecer da superfície da terra, com todas as suas instituições, crenças e costumes, escapa a literatura aos rigores do tempo, para anunciar às gerações futuras qual fora o caráter e a importância do povo, do qual é ela o único representante na posteridade.
Sua voz como um eixo imortal repercute por toda a parte, e diz:
- Em tal época, debaixo de tal constelação, e sobre tal ponto do globo, existia um povo, cuja glória só eu a conservo, cujos heróis só eu os conheço; vós, porém,si pretendeis também conhecê-lo, consultai-me, porque eu sou o espírito desse povo, e uma sombra viva do que ele foi.”
Domingos J. Gonçalves de Magalhães Visconde de Araguaya.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1811 e morreu em 1882
Era homem estudioso, procurou introduzir reformas na Literatura nacional, aproveitando a que aprendera e meditara em outras terras.
É o quadro animado de suas virtudes e de suas paixões, o despertador de sua glória, e o reflexo progressivo de sua inteligência; e quando esse povo, ou essa geração desaparecer da superfície da terra, com todas as suas instituições, crenças e costumes, escapa a literatura aos rigores do tempo, para anunciar às gerações futuras qual fora o caráter e a importância do povo, do qual é ela o único representante na posteridade.
Sua voz como um eixo imortal repercute por toda a parte, e diz:
- Em tal época, debaixo de tal constelação, e sobre tal ponto do globo, existia um povo, cuja glória só eu a conservo, cujos heróis só eu os conheço; vós, porém,si pretendeis também conhecê-lo, consultai-me, porque eu sou o espírito desse povo, e uma sombra viva do que ele foi.”
Domingos J. Gonçalves de Magalhães Visconde de Araguaya.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1811 e morreu em 1882
Era homem estudioso, procurou introduzir reformas na Literatura nacional, aproveitando a que aprendera e meditara em outras terras.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Padre Antonio Vieira viveu muitos anos no Brasil......
No texto iniciado com o título em referencia,a frase: "É considerado o maior conhecedor da lingua portuguesa, suas obras é estudada..." , leia-se: " É considerado o maior conhecedor da lingua portuguesa,que, nas suas obras,é estudada..."
Esperança
Sem esperança não há saudade,não desejo de um amanhã melhor, nem sequer a crença de que a próxima geração trará a grande transformação.
Padre Antonio Vieira
Viveu muitos anos no Brasil, Padre Antonio Vieira.
Nascido em Lisboa, no ano de 1608 e falecido em 1697.
É considerado o maior conhecedor da lingua portuguesa, suas obras, é estudada, hoje, por quantos queiram se esmerar em bem falar e escrever nosso belo idioma.
Sua fama espalhou-se pelo mundo todo:
Pregou no Brasil, em Portugal, perante o rei e em Roma.
Prestou serviços a Portugal e ao Brasil, tendo incitado brasileiros e portuguezes a resistirem à invasão holandeza.
Foi em muitos negócios publicos representante do rei.
Alem dos Sermões que pregou, são celebres as cartas que escreveu.
Mestres mudos
Padre Antonio Vieira
São os livros uns mestres mudos que ensinam sem fastio, falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas, se adquirem insensivelmente os seus habitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam.
Forma-se o espirito, nutre-se a alma com os bons pensamentos; e o coração vem por fim a experimentar um prazer tão agradavel, que não há nada com que se compare; e só o sabe avaliar quem chegou a ter a fortuna de o possuir.
E então gostaram!?
Assim os livros contariam a história de sua vida,
Nasci na encosta de um outeiro em terra longínqua. Fiquei, dentro em pouco um pinheiro delgado e elegante. Um dia uma bondosa mulher, passando ao pé de mim, rodeada de criancinhas, desejou-me para uma árvore de natal.
- Como ficará lindo carregadinho de presentes, doces, velinhas de várias cores! Exclamou uma das meninas.
Estremeci até as raízes, pensando que logo me haviam de arrancar para o grande dia festivo, ir adornar o salão de uma escola ou um rico aposento de um palácio.
Passaram-se, todavia, muitos anos e ninguém veio me buscar para a festa de Natal. Minhas raízes aprofundaram-se mais; o tronco tornou-se-me forte; estendi para o céu ramaria possante, que as tempestades não puderam derrubar. Todos os anos as pinhas abotoavam nos galhos e quando amadureciam, aves, animais e homens vinham a minha sombra, colher os frutos espalhados pelo chão. Eu sobrepujava em grandeza e majestade a todas as árvores daquela região.
Mas, chegou o dia funesto. Um homem aproximou-se, olhou-me com atenção de alto a baixo e fez-me no córtice um sinal.
Vieram depois operários musculosos, de machado em punho e logo estava eu deitado no solo, com os ramos partidos, reduzido a um madeiro. - Eu, o rei do vegetais de toda a redondeza.
Arrastaram-me, em seguida para uma fábrica e reduziram-me a uma polpa branca. Nenhum dos meus camaradas me houvera reconhecido, quando transformado em alvo lençol, sofri a última demão, a fim de aparecer no mercado em forma de papel. Que torturas padeci! - Os golpes mortíferos do machado, o talho agudo de lâminas, que me dilaceravam, o atrito áspero mós,que me pulverizavam, que me fizeram pálido . E depois de tudo isso, colocaram-me na prensa, da qual saí enfardado para viagem longa, encerrado no porão de um navio.
Vendeu-me um negociante a um impressor Fui para uma tipografia, onde linotipos rumorosos preparavam as letras que deveriam se impressas sobre mim. Novas angustias - puseram-me em um prelo, no qual, em giros vertiginosos, se me estamparam palavras e gravuras Dobraram-me depois, cortaram-me, coseram-me com duas capas duras de cartão e eis-me aqui, amiguinhos, para ir contigo à escola, sob a pressão carinhosa de teu braço.
Não me maltrates, nem me desprezes. Muito sofri para trazer-te sabedoria dos antigos, as lições da experiência, a expressão dos pensamentos grandiosos e esplendidos dos prosadores e poetas, que enriqueceram tua língua materna e fizeram meigo e suave teu idioma.
Trago-te, para serem teus amigos grandes homens de tua raça, que pela nobreza de seus ideais e impérios de sua inteligência nunca te magoarão, que podes buscar nas horas tardias da noite ou despedi-los nos momentos e fadiga: amigos certos que te hão de falar sempre a verdade e aconselhar-te sempre do mesmo modo, pacientemente.
Ama-me e lê-me: - Eu sou o teu livro.
- Como ficará lindo carregadinho de presentes, doces, velinhas de várias cores! Exclamou uma das meninas.
Estremeci até as raízes, pensando que logo me haviam de arrancar para o grande dia festivo, ir adornar o salão de uma escola ou um rico aposento de um palácio.
Passaram-se, todavia, muitos anos e ninguém veio me buscar para a festa de Natal. Minhas raízes aprofundaram-se mais; o tronco tornou-se-me forte; estendi para o céu ramaria possante, que as tempestades não puderam derrubar. Todos os anos as pinhas abotoavam nos galhos e quando amadureciam, aves, animais e homens vinham a minha sombra, colher os frutos espalhados pelo chão. Eu sobrepujava em grandeza e majestade a todas as árvores daquela região.
Mas, chegou o dia funesto. Um homem aproximou-se, olhou-me com atenção de alto a baixo e fez-me no córtice um sinal.
Vieram depois operários musculosos, de machado em punho e logo estava eu deitado no solo, com os ramos partidos, reduzido a um madeiro. - Eu, o rei do vegetais de toda a redondeza.
Arrastaram-me, em seguida para uma fábrica e reduziram-me a uma polpa branca. Nenhum dos meus camaradas me houvera reconhecido, quando transformado em alvo lençol, sofri a última demão, a fim de aparecer no mercado em forma de papel. Que torturas padeci! - Os golpes mortíferos do machado, o talho agudo de lâminas, que me dilaceravam, o atrito áspero mós,que me pulverizavam, que me fizeram pálido . E depois de tudo isso, colocaram-me na prensa, da qual saí enfardado para viagem longa, encerrado no porão de um navio.
Vendeu-me um negociante a um impressor Fui para uma tipografia, onde linotipos rumorosos preparavam as letras que deveriam se impressas sobre mim. Novas angustias - puseram-me em um prelo, no qual, em giros vertiginosos, se me estamparam palavras e gravuras Dobraram-me depois, cortaram-me, coseram-me com duas capas duras de cartão e eis-me aqui, amiguinhos, para ir contigo à escola, sob a pressão carinhosa de teu braço.
Não me maltrates, nem me desprezes. Muito sofri para trazer-te sabedoria dos antigos, as lições da experiência, a expressão dos pensamentos grandiosos e esplendidos dos prosadores e poetas, que enriqueceram tua língua materna e fizeram meigo e suave teu idioma.
Trago-te, para serem teus amigos grandes homens de tua raça, que pela nobreza de seus ideais e impérios de sua inteligência nunca te magoarão, que podes buscar nas horas tardias da noite ou despedi-los nos momentos e fadiga: amigos certos que te hão de falar sempre a verdade e aconselhar-te sempre do mesmo modo, pacientemente.
Ama-me e lê-me: - Eu sou o teu livro.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
A Criação é um presente de Deus!
Entre o céu e a terra,
estamos nós.
Viver é uma dádiva divina.
Deus nos criou a sua imagem e semelhança.
Criou os homens e mulheres, somos criaturas de Deus.
E por "Ele" fomos abençoados.
Tudo que vejo foi criado por Deus.
Pela sua palavra, pela sua inteligência, sem esforço, sem algo que possa lhe resistir.
Os céus, as águas, os mares, a terra, a luz do dia, as trevas da noite.
Deus viu e nós também vemos, que tudo isso é muito bom!
Da terra tiramos o nosso alimento:
- As verduras, as ervas, os grãos, os frutos. Cada qual contém sua semente!
Dois grandes luzeiros:
- Um maior, outro menor, todas as estrelas, que iluminam a terra e presidem o dia e a noite.
As águas produzem uma multidão de seres vivos:
- Os peixes, as plantas aquáticas...
E sobre a terra, debaixo do firmamento se multiplicam os pássaros, das mais diversas espécies, colorindo os nossos olhos e alegrando com seu canto os nossos ouvidos.
Há também os seres vivos da terra:
- Os repteis e animais selvagens, mas há também
Entre o céu e a terra,
estamos nós.
Viver é uma dádiva divina.
Deus nos criou a sua imagem e semelhança.
Criou os homens e mulheres, somos criaturas de Deus.
E por "Ele" fomos abençoados.
Tudo que vejo foi criado por Deus.
Pela sua palavra, pela sua inteligência, sem esforço, sem algo que possa lhe resistir.
Os céus, as águas, os mares, a terra, a luz do dia, as trevas da noite.
Deus viu e nós também vemos, que tudo isso é muito bom!
Da terra tiramos o nosso alimento:
- As verduras, as ervas, os grãos, os frutos. Cada qual contém sua semente!
Dois grandes luzeiros:
- Um maior, outro menor, todas as estrelas, que iluminam a terra e presidem o dia e a noite.
As águas produzem uma multidão de seres vivos:
- Os peixes, as plantas aquáticas...
E sobre a terra, debaixo do firmamento se multiplicam os pássaros, das mais diversas espécies, colorindo os nossos olhos e alegrando com seu canto os nossos ouvidos.
Há também os seres vivos da terra:
- Os repteis e animais selvagens, mas há também
os animais domésticos e os que se arrastam sobre a terra.
O Homem
-Ligado pelo corpo ao universo material e pela inteligência ao universo espiritual, é como um intermediário entre dois mundos.
O homem, um ser social que foi criado para viver em família, poderia viver na familiaridade com Deus.
O Homem
-Ligado pelo corpo ao universo material e pela inteligência ao universo espiritual, é como um intermediário entre dois mundos.
O homem, um ser social que foi criado para viver em família, poderia viver na familiaridade com Deus.
Perdeu o seu estado de inocência e a veia da felicidade,
Afastou-se de Deus pelo orgulho, pela inveja, pelo desamor.
Preferiu a satisfação pessoal .
No entanto, Deus é bom!
Desde o princípio, prometeu aos homens um Redentor, o Messias, que o ajudaria a reconquistar
Afastou-se de Deus pelo orgulho, pela inveja, pelo desamor.
Preferiu a satisfação pessoal .
No entanto, Deus é bom!
Desde o princípio, prometeu aos homens um Redentor, o Messias, que o ajudaria a reconquistar
A amizade divina e a guardá-la, com a condição de não se afastar "Dele "pelo pecado, pelo Desamor.
Então, Deus enviou Nosso Senhor Jesus Cristo.
O filho de Deus feito homem, que habitou entre nós.
Nos ensinou a amar como "Ele" nos amou, a pensar e a viver como "Ele" viveu,
Nos ensinou que, pelo arrependimento e que perdoando seremos perdoados,
Que pela oração ficarámos livres das tentações e de todo mal.
Nos deixou o "Pão de Vida," a verdadeira comida e o "Vinho consagrado", a verdadeira bebida.
Morreu na cruz para nos salvar.
Ressuscitou ao terceiro dia.
Então, Deus enviou Nosso Senhor Jesus Cristo.
O filho de Deus feito homem, que habitou entre nós.
Nos ensinou a amar como "Ele" nos amou, a pensar e a viver como "Ele" viveu,
Nos ensinou que, pelo arrependimento e que perdoando seremos perdoados,
Que pela oração ficarámos livres das tentações e de todo mal.
Nos deixou o "Pão de Vida," a verdadeira comida e o "Vinho consagrado", a verdadeira bebida.
Morreu na cruz para nos salvar.
Ressuscitou ao terceiro dia.
E,
Deixou-nos o seu"Espírito do Amor", "Espírito Santo".
Deixou-nos o seu"Espírito do Amor", "Espírito Santo".
Meditar é bom!
Não nos importa se viemos do barro ou se evoluímos dos macacos.
Isso a ciência responderá o que importa mesmo é que fazemos parte da natureza e que o respeito é necessário.
Respeito ao ar que respiramos, as águas dos rios e dos mares, aos peixes que nelas vivem, as matas e as florestas, aos animais, a mãe terra que nos dá o alimento,
Aos nenezinhos que vivem na "água benta", do ventre de suas mães, aos rescenascidos, às crianças, jovens, adultos e velhos.
Criaturas de Deus, Filhos de Deus
Creiam:
Não nos importa se viemos do barro ou se evoluímos dos macacos.
Isso a ciência responderá o que importa mesmo é que fazemos parte da natureza e que o respeito é necessário.
Respeito ao ar que respiramos, as águas dos rios e dos mares, aos peixes que nelas vivem, as matas e as florestas, aos animais, a mãe terra que nos dá o alimento,
Aos nenezinhos que vivem na "água benta", do ventre de suas mães, aos rescenascidos, às crianças, jovens, adultos e velhos.
Criaturas de Deus, Filhos de Deus
Creiam:
Viver na graça de Deus Pai é bom!
Virginia Amadei
Virginia Amadei
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