domingo, 26 de setembro de 2010

Santo Antonio De Sant'Anna Galvão

Santo Antonio De Sant'Anna Galvão (1739 - 1822)
Nasceu em Guaratingueta, Entrou para noiviciado da Provincia Franciscana da Imaculada Conceição, na Capitania do Rio de Janeiro.
Ordenado sacerdote aos 11 de julho de 1762, no Rio de Janeiro, foi transferido para O convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774 fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz das Irmãs Concepcionista.
Em 23 de dezembro de 1822 Frei Galvão adormeceu no Senhor no Mosteiro da Luz em São Paulo,onde foi e sepultado. Sua sepultura continua sendo visitada pelos fiéis.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Última Luta Do Coliseu

Com o passar do tempo o cristianismo foi se impondo como religião, adotada até pelo imperador romano.
A perseguição terminou e acabaram-se os mártires para servir de alimento ás feras no Coliseu.
Os imperadores cristãos se empenhavam em acabar com os espetáculos de crueldade e morte, mas os costumes prevaleceram até contra a vontade do imperador.
As lutas no Coliseu continuaram ainda por cem anos depois que Roma se tornou, pelo menos nominalmente, uma cidade cristã.
Certa vez o Senado romano propôs que o imperador e o general entrassem em triunfo na abertura do ano-novo, montados em corcéis brancos, vestidos com mantos púrpura e com as faces rubras de ruge, como mandava a tradição.
Em vez dos templos pagãos, visitaram a igreja e os prisioneiros não foram sacrificados. Mas a sede de sangue romana não tinha se esgotado e, depois da procissão começou o espetáculo no Coliseu, a princípio com inocentes corridas a pé, a cavalo, de charrete. A seguir uma caça às feras tomou a arena e depois se puseram em formação com espadas afiadas, para um verdadeiro combate de gladiadores.
O povo aplaudiu com entusiasmo.
E repente, porém, houve uma interrupção. Um homem mal vestido, descalço, pulou na arena e , tentando tirar os gladiadores, começou a gritar para a platéia que cessasse de derramar sangue inocente, que não abusassem da misericórdia divina, evitando a espada do inimigo e não incentivando o assassinato.
Gritos, berros, impropérios acolheram as suas palavras.
Ali não era lugar para sermões, os antigos costumes de Roma deviam ser observados.
“ Fora!”, “Em frente gladiadores!”
Os gritos do povo aumentaram “Agitador!” “Agitador!”, “Acabem com ele!” Enraivecidos os gladiadores o derrubaram. Uma chuva de pedras ou o que quer que tivessem à mão, se abateu sobre o homem e ele morreu.
As roupas do homem mostravam que era um religiosos cuja vida era dedicada a prece e ao sacrifício.
Os poucos que o conheciam sabiam que ele tinha vindo em peregrinação das remotas regiões da Ásia.
Sabiam também que era um homem santo! Nada mais. Que na candura de seu coração, resolveu impedir a crueldade ainda que lhe custasse a própria vida.
Morreu, mas não morreu em vão.
A missão foi cumprida.
O choque daquela morte diante de seus olhos tocou o coração das pessoas.
Desde o dia que o santo homem morreu na arena, não houve mais lutas de gladiadores.
O costume foi abolido e um crime habitual foi varrido da terra pela devoção de um homem obscuro, humilde, anônimo e santo.